Estudo acaba de ligar um tipo de bactéria que vive no sistema digestivo
das pessoas à vontade de comer chocolate. Todos nós temos uma quantidade
microbiana em nosso intestino. O que as pesquisas concluem no caso do chocolate
é que as pessoas que sentem a necessidade de consumir o chocolate têm colônias especiais de microrganismos em
seu corpo.
E a
mesma coisa pode acontecer com outros tipos de alimento.
Kochhar realizou uma pesquisa em relação aos consumidores de chocolate. Os
pesquisadores examinaram os subprodutos do metabolismo no sangue e urina dos
pacientes e descobriram que:
- O aminoácido glicina estava
mais presente nos amantes de chocolate, enquanto a taurina (ingrediente
ativo das bebidas energéticas) era mais comum entre os que não comem chocolate.
Os chocólatras, além disso, tinham níveis menores do colesterol ruim, ou LDL.
Os níveis de várias das substâncias específicas que são diferentes entre os dois grupos costumam estar ligados a diferentes tipos de bactérias, de acordo com Kochhar. Ainda resta saber se as dietas das pessoas mudaram as bactérias de seu trato intestinal, e elas, por sua vez, teriam reforçado as escolhas alimentares.
Os níveis de várias das substâncias específicas que são diferentes entre os dois grupos costumam estar ligados a diferentes tipos de bactérias, de acordo com Kochhar. Ainda resta saber se as dietas das pessoas mudaram as bactérias de seu trato intestinal, e elas, por sua vez, teriam reforçado as escolhas alimentares.
RELAÇÃO
DAS BACTÉRIAS COM O COMPORTAMENTO HUMANO
A relação entre as bactérias do intestino e o comportamento humano TEM
SIDO MAIS DIVULGADO E PESQUISADO.
Uma vez que os micróbios interagem com o que as pessoas comem, faz sentido imaginar que haja uma conexão entre eles e os desejos de consumir certos tipos de alimento, diz Klein, que não fez parte do estudo de Kochhar.
Uma vez que os micróbios interagem com o que as pessoas comem, faz sentido imaginar que haja uma conexão entre eles e os desejos de consumir certos tipos de alimento, diz Klein, que não fez parte do estudo de Kochhar.
Para J. Bruce German, professor de química dos alimentos da Universidade
da Califórnia em Davis, a pesquisa faz tanto sentido que as pessoas deveriam
ter pensado em algo parecido antes.
Para Kochhar, o importante é continuar a estudar a relação entre dieta e
microrganismos. "Se conseguirmos entender essa relação, podemos achar
maneiras de direcioná-la da maneira certa", aposta ele.