quarta-feira, 24 de junho de 2015

OBESIDADE – CHOCOLATE – BACTÉRIAS.

OBESIDADE – CHOCOLATE – BACTÉRIAS. 

Estudo acaba de ligar um tipo de bactéria que vive no sistema digestivo das pessoas à vontade de comer chocolate. Todos nós temos uma quantidade microbiana em nosso intestino. O que as pesquisas concluem no caso do chocolate é que as pessoas que sentem a necessidade de consumir o chocolate  têm colônias especiais de microrganismos em seu corpo.

E a mesma coisa pode acontecer com outros tipos de alimento.

Kochhar realizou uma pesquisa em relação aos consumidores de chocolate. Os pesquisadores examinaram os subprodutos do metabolismo no sangue e urina dos pacientes e descobriram que:
-  O aminoácido glicina estava mais presente nos amantes de chocolate, enquanto a taurina (ingrediente ativo das bebidas energéticas) era mais comum entre os que não comem chocolate. Os chocólatras, além disso, tinham níveis menores do colesterol ruim, ou LDL. 

Os níveis de várias das substâncias específicas que são diferentes entre os dois grupos costumam estar ligados a diferentes tipos de bactérias, de acordo com Kochhar. Ainda resta saber se as dietas das pessoas mudaram as bactérias de seu trato intestinal, e elas, por sua vez, teriam reforçado as escolhas alimentares.

 RELAÇÃO DAS BACTÉRIAS COM O COMPORTAMENTO HUMANO

A relação entre as bactérias do intestino e o comportamento humano TEM SIDO MAIS DIVULGADO E PESQUISADO.

Uma vez que os micróbios interagem com o que as pessoas comem, faz sentido imaginar que haja uma conexão entre eles e os desejos de consumir certos tipos de alimento, diz Klein, que não fez parte do estudo de Kochhar.

Para J. Bruce German, professor de química dos alimentos da Universidade da Califórnia em Davis, a pesquisa faz tanto sentido que as pessoas deveriam ter pensado em algo parecido antes.

Para Kochhar, o importante é continuar a estudar a relação entre dieta e microrganismos. "Se conseguirmos entender essa relação, podemos achar maneiras de direcioná-la da maneira certa", aposta ele.

Estudos recentes mostraram que os micróbios mudam quando as pessoas perdem peso, diz Sam Klein, especialista em obesidade da Universidade Washington em Saint Louis (Estados Unidos).